27.2.16



Acontece, por vezes, que as minhas decisões vitais são puramente decisões literárias. Porquê ignorar o manual quando tudo já foi descrito?

26.2.16

Set my mood!



Suicídio assistido



Estamos todos cheios de pinças mas o  cerne da questão é este... estivéssemos nós, em casa, a morrer e alguma coisa se arranjava para acabar com o sofrimento. Estando no hospital, como já é costume, perdemos o controlo da nossa situação corporal e nem um ultimo suspiro se pode dar quando se quer.


No meu corpo mando eu! Já tinha dito? 


Isto é só o começo



O que se lê por aí

"Conta-se que os cães que viajam no metro evitam as carruagens apinhadas e preferem as do fundo, habitualmente menos frequentadas. Procuram a companhia dos humanos e resguardam-se dela, como é de esperar dos bichos que conhecem o melhor e o pior desses humanos. Esses vinte cães que atravessam a cidade talvez o façam apenas para procurar comida ou também por diversão e vontade de ver o desconhecido. Exploram o que a cidade tem para oferecer-lhes, o que os humanos construíram, e sobrevivem num mundo que não foi feito para eles, mas que os tolera. Mas quando a vida na cidade se endurece, são eles que guardam as estações, são eles que acompanham e defendem os humanos que dormem nas ruas, são eles que retomam o lugar que nunca perderam por inteiro, o de companheiros e defensores de seres humanos solitários e amedrontados."

25.2.16

A sociedade que não sabe o preço de nada... o que inlui bens físicos, matérias-primas e horas de trabalho


Exemplo: Uma pessoa tem um item de marca à venda no OLX. Perde a cabeça (AKA acha que já não combina nada com a sua vida) e para se livrar dele coloca um preço simbólico de 5 euros. Por cautela avisa que os portes de envio são pagos pelo comprador. Recebe uma mensagem de um comprador interessado: Compro se o preço já incluir os portes!
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Há um limite para este tipo de coisa ou não? 

O certo é que quando nasci já Bowie tinha feito tudo o que foi preciso para ser recordado. Fez, no entanto, ainda algo novo, o veículo por que nós o conhecemos (nós os nascidos de 80), Labyrinth. O filme condensa todo o Bowie. O camaleão, obviamente, o criativo e o coração. Um monumento kitsh, eu sei, mas um monumento a Bowie. Ter a capacidade de se subtrair isto de um filme com marretas e duendes/ anões é a marca da virtude.

Depois de um interregno não podia deixar de aqui escrever sobre a notícia que ainda marca 2016. Penso que a melhor coisa que li por essa rede fora foi mesmo uma frase que dizia algo como isto"Não chores um mundo sem Bowie porque isso quer dizer que viveste num mundo com Bowie".

Pois... A realidade é que muita gente pensa no que é que Bowie tem. Tem todo o século XX (música, literatura, arte), o antes de Bowie - absorvido na sua obra -, o durante Bowie - a sua obra - e o pós-Bowie (e neste campo fico expectante embora reconheça, sem por ela ter dado conta até agora, a sua influência em mais gente do que inicialmente notei, como Perfume Genius).